quinta-feira, 29 de abril de 2010

Pudor e Encobrimento

Conceito Pudor:(no grego aidos) subentende vergonha
em exibir o corpo. Envolve a recusa de vestir-se de tal maneira que atraia atenção para o seu corpo e ultrapasse os limites da devida moderação.

No passado o pudor já foi lei, havia e devia haver um véu de mistério, uma zona invisível e sensível que era escondida em todas as formas de interação, tanto as publicas como as privadas e até mesmo as íntimas.O pudor era uma atitude de contenção na dádiva e na aceitação, era um ritual completo de minúcias e detalhes, que se destinava a acentuar as diferenças de gênero.As mulheres tinham que ser desejadas mais não podiam desejar.
Com o tempo as mentalidades mudaram, mesmo que nada se perca, tudo se transforma, e atualmente, deste pudor antigo, temos apenas visões cheias de caricatura, porém, este pudor antigo fez com que chegássemos a um equilíbrio e a uma elegância de ser e estar.Nos dias atuais estaríamos acima de tal preconceito. Sentir pudor (vergonha) seria um ensinamento equivocado de nossas mães. Na intenção delas, cultivar esse sentimento seria para salvaguardar valores, imprimir autoestima pelo nosso corpo, e transmitir respeito diante de outras pessoas.
O pudor é um assunto controverso, que difere da humildade, da modéstia e da vergonha. A distância do pudor e estes conceitos é mais fácil de ser estabelecida quando se trata de corpo do que quando se trata de sentimento. Alguns o chamam de “vergonha corporal”, em excesso é chamado de “puritanismo”.
Algumas culturas e religiões expressam o pudor através do uso das roupas, das vestimentas, que lhes cobre todo o corpo com a excesão do rosto e das extremidades (mãos e pés).
Em alguns países as expressões de pudor são voluntárias, em outros são forçados sob pena de morte.Não há um único tipo ou espécie de pudor, há vários ao longo das épocas e até dentro do mesmo tempo histórico, ou seja, a tipologia de pudor é algo extremamente variado:
O individual: diz respeito ao que cada indivíduo interioriza, de acordo com o seu caráter, prevalecendo no século XIX;

O social: ligado com os limites tolerante em função do lugar e do estrato social, sua expressão ganhou fôlego na França do século XVII;

O cristão: ligado a consciência do pecado original;

O sagrado: proibiam a entrada de pessoas num templo sem estar purificado, predominantemente na Grécia Antiga, reaparecendo por momentos nos anais da cristandade ocidental, principalmente nos finais do século XVII;

O religioso: ergue-se contra a nudez pagã, inscrevendo-se num quadro bem mais vasto que é a luta contra o paganismo;

O sexuado: constitui a parte mais constante da herança helenística, o homem nu não choca, a mulher nua é escandalosa.


ceminário :Mariane Barros de Menezes
Pamella de Oliveira

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